Serra Leoa: o regresso à escola depois do ébola

Os estudantes deste país africano estiveram nove meses sem aulas por causa da epidemia.

A Serra Leoa, tal como a Guiné-Conacri e a Libéria, foram os três países mais afetados pelo vírus do ébola, desde que ele surgiu, no final de 2013.

Só na Serra Leoa houve 12 mil pessoas contagiadas pelo vírus, um terço das quais acabou por falecer.

Por o ébola ser uma doença extremamente contagiosa, os governos dos três países decidiram encerrar as escolas, evitando assim a propagação do vírus.

Depois da Libéria e da Guiné-Conacri já o terem feito, agora foi a vez da Serra Leoa permitir a 1,8 milhões de crianças e jovens regressar às aulas.

O VÍRUS DESAPARECEU?

Não, mas abrandou. Há menos mortos e menos pessoas a contrair a doença. Além de que já estão a ser testadas vacinas para o combater.

Na Libéria, conta a estação de televisão britânica BBC, os alunos que voltaram (alguns tiveram de começar a trabalhar porque perderam os pais devido ao ébola) encontraram desinfetantes de mãos nas salas de aula.

Vai-lhes ser difícil recuperar o tempo perdido, pois já só faltam três meses para o ano letivo chegar ao fim, mas poder voltar a estudar e a sair de casa é já uma alegria.

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