Aeroscopia: anda daí ver os aviões!

É um museu com asas, o que inaugurou este mês perto de Toulouse, no sul de França.

Entre os 25 aviões e helicópteros expostos, o A300, antepassado do Airbus 380, é um dos que causa maior sensação. Uma parte do seu interior foi revestida a vidro, permitindo aos visitantes ver o que normalmente não se vê: a estrutura e a tecnologia escondidas por baixo do chão ou das paredes do aparelho.

Outra atração do novíssimo Museu Aeroscopia, inaugurado a 14 de janeiro em Blagnac, nos arredores de Toulouse, é o supersónico Concórdia. Construído em finais dos anos 60, é um avião mítico: ligava Paris a Nova Iorque em três horas e meia!

Não sendo capaz de voar mais rápido do que o som, também o Super Guppy, o avião de carga norte-americano, chama a atenção, desde logo por estar exposto de forma a mostrar uma das suas maiores habilidades: a de se abrir ao meio para permitir o carregamento e retirada das grandes peças que transportava.

O Museu, construído numa região onde a aeronáutica é um dos principais motores da economia (dá emprego a 80 mil pessoas na zona dos Pirenéus Médios), apresenta as profissões que, de uma forma ou outra, se cruzam com os ares e dá a qualquer um a possibilidade de ser piloto, num simulador de voo.

Vizinho da fábrica da Airbus, que cede ao museu algum do material exposto, o Aeroscopia assemelha-se a uma viagem no tempo. A aeronáutica francesa está em destaque, mas a história da aviação mundial não é esquecida.

Recordam-se os primeiros homens que sonharam em voar um dia, mostram-se dezenas de maquetes de aviões civis e militares para traçar a evolução da aeronáutica, explica-se a ciência por trás do fascínio de conquistar os céus.

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