O ano que passou numa palavra: refugiado

No Top 5 das palavras mais votadas estão, ainda, terrorismo, acolhimento, esquerda e drone.

Em novembro passado, os dicionários Oxford surpreenderam ao anunciar que a palavra do ano 2015 não era uma palavra, mas um ‘emoji’ específico – o rosto com lágrimas de riso. 

A Porto Editora divulgou hoje, segunda 4, o resultado da votação de palavra do ano que levou a cabo, pelo sétimo ano consecutivo, e mostra que os portugueses viram 2015 de forma menos sorridente do que os ingleses. 

Com quase um terço do total dos votos (31%), “Refugiado” foi a palavra mais votada, logo seguida de “Terrorismo” (17%) e “Acolhimento” (16%). 

As imagens de pessoas que, por terra ou mar, abandonaram os seus países em busca de uma vida melhor na Europa marcaram os espaços informativos em 2015. 

A Organização Internacional para as Migrações divulgou, há dias, que mais de um milhão de refugiados chegaram à Europa no ano passado, entrando principalmente pela Grécia, Bulgária, Itália, Espanha, Malta e Chipre.  

Os mais de 20 mil internautas que participaram na escolha da Palavra do Ano no site da Porto Editora criado para o efeito votaram, ainda, nas seguintes palavras: 

– Esquerda (8%)

– Drone (7%)

– Plafonamento (6%)

– Bastão de ‘Selfie’ (5%)

– Festivaleiro (4%)

– Superalimento (3%)

– Privatização (3%) 

Em novembro, o site da Palavra do Ano deve voltar a aceitar sugestões de termos que tenham marcado 2016. 

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