Eutanásia: és a favor ou contra?

A esmagadora maioria dos que responderam à pergunta do Jornalíssimo tem a mesma opinião sobre a legalização da eutanásia.

A eutanásia é um tema complexo porque mexe com questões sensíveis, como a doença, a dor, o sofrimento, a vida e a morte.

Neste artigo podes ver por que razão o assunto voltou à ordem do dia e conhecer argumentos de quem está a favor e contra a prática da eutanásia, proibida em Portugal.

Deixamos-te com algumas opiniões, em vídeo e por escrito:

Sara Sousa, 22 anos: “Ninguém merece sofrer só porque uma lei diz que ela tem de estar ali, por isso sou a favor da eutanásia”.

Bruno Rocha, 19 anos: “Sou a favor da eutanásia porque cada um tem o direito de fazer com a sua vida o que quiser”.

Orkhan, 26 anos: “Sou contra a eutanásia porque acho que quando a pessoa tem este tipo de doença está sob pressão, desmotivada e sente que está a ser uma situação desconfortável para os outros. Acho que é a situação que faz a pessoa querer morrer. Não concordo, acho que se deve deixar o corpo fazer o seu trabalho. Em vez da eutanásia, uma pessoa que esteja nestas condições deveria ter acesso a psicólogos.”

Margarida Almeida, 20 anos: “Sou a favor da eutanásia porque acho que se as pessoas estão a sofrer e a qualidade de vida não é nenhuma e se for esse o desejo da pessoa deve ter esse direito. Os pacientes teriam a possibilidade de optar. Acho é que tem de ficar garantida a objeção de consciência. Se um médico fosse obrigado a praticar a eutanásia seria contra.”

Matilde Teixeira, 20 anos: “Sou a favor da eutanásia em doenças terminais, porque é uma forma de as pessoas não terem de passar por processos dolorosos e às vezes muito prolongados. Já estive em contacto com uma pessoa com um cancro em fase terminal e, ver uma pessoa em decadência e em sofrimento ao longo de um ano, é muito duro. Por muito que custe, acho que a eutanásia seria melhor. Eu estudo veterinária e acho que essa possibilidade nos animais é uma vantagem que eles têm em relação a nós. Já eutanasiei um animal por estar com um cancro e não haver nada mais a fazer para o tratar”.  

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