Sentes-te um cidadão europeu? Porquê?
O “sim” ganha por larga maioria, mas surpreende o número dos que não sabem explicar porquê.
Adriana Correia, 16 anos: “Sinto. Acho que estamos todos integrados e que assim o país ganha mais força e estatuto. A vitória no Europeu e a do Salvador Sobral na Eurovisão forma muito importantes para Portugal.”
Ana Isabel Santos, 16 anos: “Sinto-me cidadã da Europa e sinto-me bem cá. Gosto que Portugal faça parte da União Europeia mas não sei explicar porquê.”
Ana Luísa, 13 anos: “Gosto de estar na União Europeia, também para poder viajar para outros países, porque é fácil. O euro também torna tudo mais fácil.”
Ana Rocha, 25 anos: “Sim. É positivo porque temos a possibilidade de conhecer melhor outras culturas e para o comércio também é bom.”
Ana Santos, 16 anos: “Sinto.”
André Oliveira, 15 anos: “Sim.”
Beatriz Santos, 16 anos: “Não me sinto cidadã europeia, mas não sei explicar bem porquê. Acho que Portugal é sempre inferiorizado em relação aos outros países.”
Carolina, 13 anos: “Sinto e acho que é bom porque podemos andar como queremos e com quem queremos.”
Catarina Reis, 14 anos: “Sinto, da mesma forma que me sinto portuguesa. Não sei dizer mais!”
Catarina Rodrigues, 18 anos: “Sinto. É bom. Podemos viajar para outros países e a moeda única também traz vantagens.”
Catarina Silva, 13 anos: “Gosto pelo conceito da União Europeia, traz paz e não guerra, ajudamo-nos uns aos outros, é bom termos permissão para andar por toda a União.”
Cláudia Santos, 15 anos: “Sinto. Temos boa qualidade de vida, é um bom sítio para se morar. Não estamos em guerra, logo é bom. Dá oportunidade de nos podermos movimentar livremente e dá muitas mais oportunidades de emprego aos jovens.”
Duarte Dias, 12 anos: “Sinto-me um cidadão da Europa e isso é bom. Podemos viajar livremente para outros países da União sem sermos proibidos e proporciona-nos um ambiente de paz e harmonia.”
Dulce Silva, 13 anos: “Sim, sinto, tem um lado bom – a liberdade de expressão e de andarmos na rua como queremos, em muitos países não é assim. Mas também tem um lado mau. A Europa já esteve melhor do que está agora. Hoje há mais chatices, as pessoas não se sabem respeitar umas às outras.”
Filipa Cruz, 14 anos: “Sinto, vem no cartão do cidadão. Prefiro estar na União Europeia do que noutro sítio. O pessoal não sabe viver em paz uns com os outros.”
Filipe Soares, 17 anos: “Gosto de fazer parte da união Europeia. Além de nunca ter experimentado estar integrado noutro sítio, até agora está a correr bem. Uso o euro, tenho direito a tudo o que toda a gente tem. Há pessoas noutros países que vivem muito melhor, mas estou bem com o que tenho.”
Francisca Melo, 16 anos: “Sinto. Por um lado gosto. Gosto porque os países se ajudam entre si, quando um país está com dificuldades financeiras os outros ajudam. Não gosto porque por exemplo a Merkel tem uma visão muito rígida sobre a U.E.”
Francisco Morais, 17 anos: “Gosto de estar na União Europeia. Comparando com os outros sítios do mundo, a Europa é mais desenvolvida. Também é normal, nasci cá. Mas tem vantagens, posso circular livremente por todos os países.”
Gonçalo Leonardo, 16 anos: “Nunca liguei muito a isso, mas acho que à partida é bom ser cidadão europeu. Ajuda-nos sempre. Eu gosto de viajar e é bom saber que posso ir livremente para outro país.”
Hugo Miranda, 19 anos: “Sim. Temos certos privilégios que se calhar não teríamos senão fizéssemos parte da UE. O facto de termos uma moeda única facilita a própria economia do continente. Um dos fatores de maior peso é a liberdade que temos para viajar de um país para o outro sem passaporte ou visto. Acho que são os dois fatores mais importantes.”
Inês Lourenço, 23 anos: “Sim! Temos livre-trânsito para circular em todos os países da Europa. É bom fazer parte da União Europeia, é mais abrangente.”
João Mendes, 16 anos: “Eu acho que sim, que sinto, porque a cidadania na Europa é um bocado diferente da dos Estados Unidos. A Europa está mais unida por causa dos atentados e dos refugiados. A União é benéfica para toda a gente, estamos mais interligados e fazemos um trabalho em conjunto. Com a questão dos imigrantes é muito bom estarmos todos unidos. Também é bom saber que quando acabarmos de estudar sabermos que podemos ir para fora porque cá há pouca oferta de emprego.”
Maria Inês, 15 anos: “Sinto, não sei porquê, mas sinto.”
Mariana Rocha, 16 anos: “Não! Nasci no Brasil, estou cá há dez anos, mas quando fizer 18 quero ir embora. Já estou cansada de Portugal, quero ir para os Estados Unidos ou para o Canadá.”
Mariana Samagaio, 15 anos: ” Sim. Não sei muito bem explicar… é uma coisa tão óbvia! Vivo aqui desde sempre. Claro que gosto de fazer parte da União Europeia. Se pudesse mudar, não mudava. Gosto muito de viajar e poder viajar livremente agrada-me.”
Mariana Sousa, 18 anos: “Sem dúvida alguma que gosto de estar integrada na União Europeia. Podemos andar livremente sem ter problemas com os vistos, podemos usar a moeda única sem necessidade de câmbios. Também nos dá muitas oportunidades quanto ao estudo, podemos ir estudar para outro país.”
Marta Rabaça, 16 anos: “Adoro estar na Europa. Tem países interessantes e posso viajar de país para país.”
Matilde, 16 anos: “Não sei se sinto! Eu sei que sou europeia porque moro na Europa, mas não sinto que isso tenha grande interferência na minha vida.”
Miguel Bastos, 16 anos: “Sinto, mas não sei justificar.”
Rita Botelho, 16 anos: “Sim, sinto, mas não dou importância nenhuma a essas coisas.”
Rodrigo Moura, 16 anos: “Sinto.”
Rui Silva, 18 anos: “Sinto-me primeiro cidadão português e depois europeu. Acho que se estivéssemos no escudo estaríamos numa situação pior do que estamos. Traz benefícios económicos e sociais, como as campanhas humanitárias. Uma das coisas boas é que os países integrados cooperam uns com os outros.”
Sara Gabriel, 15 anos: “Não sei se me sinto ou não…”
Sónia Araújo, 15 anos: “Sinto-me uma cidadã europeia, mas não gosto… Não sei explicar…Quero sair de Portugal logo que possível. Não tenho nada contra o estarmos na União Europeia, mas não quero estar em Portugal e nos países aqui mais perto. Gostava de ir para os Estados Unidos.”
Tiago Alves, 17 anos: “Sinto. É bom porque podemos ir trabalhar para fora.”