Nova Iorque: venda de cães e gatos em lojas só até 2024
Nova lei quer pôr fim aos maus tratos na criação de animais para fins comerciais.
A ternura de cães, gatos e coelhos expostos em lojas de animais esconde, por vezes, realidades pouco simpáticas.
Várias associações de defesa de direitos dos animais têm vindo a denunciar o que consideram ser “fábricas” de cãezinhos ou gatinhos, como designam os espaços em que estes animais são criados para fins comerciais.
Para fazer face ao problema, o estado de Nova Iorque aprovou uma lei, com entrada em vigor marcada para dezembro de 2024, que proíbe os donos de lojas de animais daquele estado norte-americano de vender três tipos de animais domésticos: cães, gatos e coelhos.
Segundo o jornal The New York Times, outros estados dos E.U.A., como Califórnia e Illinois, aprovaram já legislação semelhante.
A lei tem, ainda, outro objetivo, a par de proteger os animais dos maus tratos que a criação comercial, por vezes, significa: pretende incentivar os nova-iorquinos a optar pela adoção de animais abandonados recolhidos em abrigos.
Um número que as associações dizem ter vindo a crescer devido ao abandono de animais que foram adotados durante a pandemia.
Foto: washingtonydc/Flickr