O ‘Row-bo’ move-se a micróbios aquáticos
Ainda não saiu do laboratório e já muito se espera dele na limpeza de águas contaminadas.
Segundo dados da ONU, 783 milhões de pessoas no mundo não têm acesso a água potável e entre seis a oito milhões morrem, todos os anos, na sequência de doenças relacionadas com água contaminada e desastres aquáticos.
Olhando para a imagem, não dávamos nada por ele, mas este robot, nascido na Universidade de Bristol, no Reino Unido, pode vir a ser uma ajuda preciosa na limpeza de águas poluídas, em situações de derrames petrolíferos ou em casos de proliferação de algas tóxicas.
Tudo porque o ‘Row-bo’, como foi designado, adora águas sujas. Para o criar, os cientistas inspiraram-se em insetos aquáticos que se alimentam de matéria orgânica contaminada.
Tal como eles, também, este engenho tem uma espécie de boca, que abre automaticamente quando precisa de recarregar baterias.
O interior do ‘Row-bo’ está equipado com uma “Célula de Combustível Microbiana”, que se “serve da biodegradação da matéria orgânica para gerar eletricidade”, diz a equipa em comunicado.
Essa capacidade de suprir as suas necessidades energéticas de forma autónoma, sem precisar de se abastecer de combustíveis ou eletricidade, nem ajuda humana, é outra das características que tornam a invenção tão especial.