O que é o Dia da Ação de Graças?
Para alguns americanos, o ‘Thanksgiving Day’, que hoje se celebra, é mais importante do que o Natal.
Comemora-se nos Estados Unidos e no Canadá, mas o Dia da Ação de Graças – que varia de ano para ano, sendo sempre na quarta quinta-feira de novembro – está muito relacionado com a Europa, ou melhor, com os europeus.
A origem desta que é uma das tradições mais populares dos Estados Unidos (o Dia da Ação de Graças é feriado no país desde 1941) remonta aos tempos em que muitos europeus emigraram para o “novo mundo”, em busca de uma vida mais próspera.
A maioria dos historiadores situa o início do ‘Thanksgiving’ em 1621, na Colónia de Plymouth (atualmente no estado de Massachusetts).
No ano anterior, um grupo de emigrantes europeus (uns defendem que eram holandeses, outros dizem que eram britânicos), acabados de chegar a essa parte da América, tinha enfrentado grandes dificuldades, sobretudo pela escassez de alimentos.
Na Primavera, vendo a situação dura em que os colonos se encontravam, um grupo de índios terá decidido ajudá-los, ensinando-os a cultivar alimentos, a caçar, a pescar…
Graças à preciosa ajuda dos nativos, os colonos conseguiram produzir alimentos em quantidade suficiente. Para lhes agradecerem, os novos habitantes convidaram-nos para uma grande festa no final do ano.
Assim terá começado a tradição que chegou até aos dias de hoje. Atualmente, a festa tem um caráter familiar. As famílias reúnem-se, sentam-se à volta de uma mesa para comer peru e agradecer (geralmente a Deus) por tudo aquilo que conseguiram nos últimos doze meses.
O Dia da Ação de Graças tem uma série de tradições associadas:
– muitos americanos não dispensam ver na televisão um jogo de futebol americano;
– em algumas cidades, são organizados grandes desfiles, onde se recriam os tempos em que chegaram à América os primeiros colonos (em Nova Iorque tem lugar um dos desfiles mais célebres);
– todos os anos, desde 1947, o presidente dos Estados Unidos concede “perdão” a dois perus, livrando-os assim do destino que espera os quase 50 milhões que acabam por ir parar à mesa dos americanos.