Prata e bronze para Portugal nas “outras” Olimpíadas brasileiras

Brasília também recebeu Olimpíadas, as Ibero-americanas de Biologia, e os portugueses ganharam 3 medalhas.

Portugal nunca se tinha saído tão bem numas Olimpíadas Ibero-Americanas de Biologia. Os quatro alunos que representaram o País na capital do Brasil conquistaram uma medalha de prata, duas de bronze e um diploma de mérito.

Registe-se o nome e as escolas destes “campeões” de laboratório:

Prata – Maria Soares Portela (Escola Secundária Carlos Amarante, Braga);
Bronze – Eduardo Tavares (Escola Básica e Secundária de Ermesinde) e Filipa Osório (Escola Secundária São Pedro, Vila Real);
Diploma de mérito – Ricardo Lage (Escola Secundária E.B. 2/3 D. Filipa de Lencastre, Lisboa).

 

As provas realizaram-se no Instituto de Ciências Biológicas da Universidade de Brasília, onde teve lugar esta décima edição do Concurso. 

A própria viagem foi, também, um prémio. Os quatro alunos tinham ficado nos primeiros lugares nas Olimpíadas Portuguesas da Biologia.

Maria, Eduardo, Filipa e Ricardo passaram uma semana no Brasil, onde, além das várias provas teóricas e práticas, tiveram oportunidade de estabelecer laços com alunos de outros 11 países – Argentina, Brasil, Bolívia, Costa Rica, Cuba, El Salvador, Equador, Espanha, Guatemala, México e Perú.

 

No ranking dos países, o Perú foi o melhor classificado, tendo conquistado duas medalhas de ouro e uma de prata.

Portugal participa nas Olimpíadas Ibero-Americanas de Biologia desde 2010 e foi já país-anfitrião deste evento internacional em 2012, em Cascais. A competição nacional é organizada pela Ordem dos Biólogos e pela Ciência Viva.

Podes participar na competição nacional se estás a estudar no último ano do 3º Ciclo ou no Secundário, desde que tenhas estudado em Portugal nos últimos três anos.

 

No próximo ano, em setembro, Portugal volta a receber as Olimpíadas Ibero-americanas de Biologia, para a sua 11ª edição.

O objetivo deste concurso é “estimular o desenvolvimento de jovens talentos nesta ciência”, mas também “estreitar laços de amizade entre os países participantes e criar um marco propício para fomentar a cooperação, o entendimento e o intercâmbio de experiências”, conforme pode ler-se no site da Ordem dos Biólogos.

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