Acreditas que existe um índice ‘Big Mac’?
Não, não mede a qualidade dos hambúrgueres. Serve para comparar o custo de vida entre países.
Uma das mais conceituadas revistas de economia do mundo, a britânica ‘The Economist’ publica, já desde 1986, o ‘Big Mac index’.
Com este índice tão original, a revista compara, anualmente, o custo de um ‘Big Mac’ do McDonald’s nos Estados Unidos com o preço do mesmo hambúrguer em vários países do mundo.
Por estar em mais de cem países, com cerca de 35 mil restaurantes (e… 70 milhões de clientes por dia em todo o mundo!), o hambúrguer da McDonald’s torna-se muito “apetitoso” para comparar facilmente o custo de bens em vários pontos do mundo e o poder de compra de cada país.
A tabela, que podes explorar aqui, permite ainda ver o comportamento das várias moedas face ao dólar. Pelos resultados referentes a 2015, publicados no início deste mês, fica a saber-se que quase todas as moedas (dos 48 países analisados) estão desvalorizadas face ao dólar.
Em contracorrente, estão o franco suíço e a coroa dinamarquesa: duas moedas que surgem sobrevalorizadas comparativamente ao dólar norte-americano (USD).
No gráfico, os países da Zona Euro aparecem em conjunto e têm, em média, o 10º ‘Big Mac’ mais caro do mundo (3,72 euros ou 3,999 USD). Portugal fica abaixo da média da Zona Euro com o ‘Big Mac’ a custar, segundo o Índice, 3 euros, menos do que os 3,5 de Espanha, os 4 de Itália ou os 3,35 da Grécia.
Já o Brasil surge como o 18º país com o hambúrguer-referência da McDonald’s mais caro (3,35 USD). No ano passado, ocupava o quarto lugar. Ou seja, a queda mostra bem a desvalorização que o real sofreu no último ano.
Referência:
Estados Unidos: 4,93 USD (4º lugar)
Topo da lista:
1º) Suíça – 6,44 USD
2º ) Suécia – 5,23 USD
3º) Noruega – 5,21 USD
Fundo da lista:
46º) Ucrânia – 1,54 USD
47º) Rússia – 1,52 USD
48º) Venezuela – 0,66 USD
O vídeo seguinte explica de forma detalhada (em inglês) como funciona o Índice. Vê!