Uma semana para contar todos os habitantes do Zoo

No Jardim Zoológico de Londres, o ano começa sempre com a contagem dos animais. Nem as aranhas escapam.

Contar elefantes, girafas ou leões não deve ser muito difícil. O mesmo não se poderá dizer de aranhas, peixes ou pássaros. Os tratadores do Zoo de Londres estão com sorte: as formigas, pelo menos, podem ser contadas por colónias e não, como todos os outros animais, um a um.

Contar, no entanto, não chega. Tal como nos censos humanos, é preciso (sempre que possível, neste caso) apurar o sexo de cada habitante da casa.

 

Nos últimos Censos, o ZSL London Zoo registou mais de 15 mil animais, de 750 espécies diferentes. Entretanto, uns chegaram, outros reproduziram-se, outros morreram, outros ainda foram enviados para parques ou jardins zoológicos de outras cidades.

Está, portanto, na altura de pegar em papel e caneta e contá-los todos outra vez. Os peixes são tão difíceis de contar, que os tratadores utilizam a máquina fotográfica para se certificarem que nenhum ficou fora da contagem.

Os tratadores dos pinguins, esperam pela hora de lhes dar de comer, quando as simpáticas criaturas se põem em fila, para ver quantos são. 

 

A tarefa, está visto, é complicada. Não espanta que demore geralmente uma semana a ser concluída. Mas, afinal, por que é preciso contar todos os animais? 

Trata-se de um requisito obrigatório, sem o qual nenhum zoo de Inglaterra obtém licença para estar aberto. Além disso, a contagem tem também fins de preservação ambiental. 

No final, os dados são registados no ‘International Species Information System’, permitindo gerir melhor programas de procriação animal para espécies em vias de extinção.

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