Quantas línguas existem no mundo? E na Europa?

Duas perguntas a propósito do Dia Europeu das Línguas que hoje, 26 de setembro, se comemora.

Desde há mais de meio século que o ‘Ethnologue’, um projeto que conta com centenas de linguistas e outros investigadores em todo o mundo, cataloga todas as línguas que existem.

Atualmente, a informação do projeto está disponível ‘on-line’ e permite algumas consultas gratuitas. Através do site, é possível obter informação sobre as várias línguas faladas no mundo ou, mais especificamente, num determinado país ou continente. 

Terminemos então o suspense… Segundo o ‘Ethnologue’, em todo o mundo, são faladas mais de sete mil línguas. 7097 para sermos exatos. Destas, porém, apenas 572 são institucionais e 920 estão a desaparecer.

A Ásia é o continente com mais línguas vivas (2296), logo seguido por África (2139). Com mais de mil, está o continente americano (1062) e também a região do Pacífico (1313). A Europa é a parte do globo que menos línguas apresenta, com uma grande diferença face às restantes: na Europa falam-se 287 línguas apenas.

Apesar de ser uma diversidade pequena (quando comparada com os outros continentes), o Conselho da Europa e a Comissão Europeia instituíram um Dia Europeu das Línguas, que se comemora todos os anos a 26 de setembro.

O propósito é celebrar a diversidade e a riqueza linguística existente e alertar os cidadãos para a importância de preservar este património europeu comum.

Na página do Dia Europeu das Línguas encontras mais dados curiosos. Deixamos-te três dos vários que lá podes encontrar:

– Há cerca de 225 línguas autóctones na Europa (apenas cerca de 3% do total mundial);

– A maioria das línguas europeias pertence a três (grandes) famílias apenas: a germânica (é o caso do alemão, inglês, dinamarquês, norueguês, sueco, islandês ou ídiche), a românica (como o português, o francês, o italiano, o espanhol ou o romeno) e a eslava (aqui incluem-se o russo, o ucraniano, o bielorusso, o polaco, o checo, o esloveno, o sérvio, o croata, o macedónio ou o búlgaro);

– A maior parte das línguas europeias usa o alfabeto latino, mas algumas línguas eslavas utilizam o alfabeto cirílico. O grego, o arménico, o geórgico e o ídiche usam os seus próprios alfabetos.

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