De Xangai ao céu são 128 andares

A segunda torre mais alta do mundo abre este Verão. O pai é o mesmo da que ocupa o primeiro posto.

Marshall Strabala deve ter crescido com a cabeça nas nuvens. Ou, quem sabe, é praticante de corrida vertical e sonha com escadas intermináveis para poder praticar desporto.

Estamos a divagar, claro, mas alguma motivação este arquiteto norte-americano deve ter que justifique o facto de ser o autor das duas torres mais altas do mundo.

Depois da Torre ‘Burj Khalifa’, no Dubai (Emirados Árabes Unidos), Strabala está prestes a inaugurar a Torre de Xangai que tem, também, a sua assinatura – sabe-se que abre este Verão, não se sabe ainda a data exata.

A Torre chinesa até parece pequena se comparada com a árabe. A construção do Dubai tem 828 metros, enquanto a que rasga o céu da capital financeira da China tem “apenas” 632 metros.

Nessa altura toda, cabem 128 andares e quase o mesmo número de elevadores – 106, onde a velocidade é de 60 quilómetros por hora.

Foram necessários sete anos para construir o elegante arranha-céus, feito de vidro e aço, com forma de espiral. Para o arquiteto, simboliza uma ligação entre o céu e a terra.

Essa união do terreno e do etéreo faz-se, aqui, sobretudo através de escritórios, onde irão trabalhar mais de 15 mil pessoas. Haverá ainda algumas lojas e um hotel, entre os andares 84 e 110. Será, também ele, o segundo mais alto do mundo.

Insólita não é só a altura da torre: o edifício não vai ter nenhum andar com o número quatro, porque na China o algarismo é conotado com a morte e, quando o vento soprar forte, quem estiver no interior é capaz de sentir a tempestade, já que a estrutura está preparada para balançar cerca de um metro.

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