Volante para quê?

A Google apresentou o protótipo de um carro sem condutor.

Não será a melhor notícia para quem gosta de conduzir. O carro que a Google está a testar nos Estados Unidos não tem aquilo que normalmente faz de um carro um carro: volante, pedais ou mudanças. É, portanto, não há lugar para o condutor, só para passageiros.

A forma é a de um carro de linhas curvas, desportivas, a lembrar alguns com que brincámos na infância. Lá dentro, no entanto, tem apenas dois sofás, dois botões (um para iniciar outro para parar a marcha) e um ecrã que mostra o percurso, programado no Google Maps, como não poderia deixar de ser.

O segredo deste veículo autónomo está nos sensores e no software. Os sensores são capazes de reconhecer centenas de obstáculos (desde um animal que se atravessa na estrada a um ciclista que sinaliza a direção a seguir com a mão) a 180 metros de distância e a 360 graus.

Os sensores estão ligados a diferentes modelos de software que dão instruções ao veículo para reagir consoante os diferentes tipos de situação apresentados.

Ainda não há data para estes veículos serem comercializados. O protótipo foi já testado ao longo de milhares de quilómetros, mas muito trabalho há ainda a fazer para tornar viável a sua circulação.

Quem desconfia da tecnologia, tem o conforto de saber que, como os carros normais, este também tem cintos de segurança e não excede os 40 quilómetros por hora. Face a um condutor humano, a Google apresenta vantagens: diz que estes carros não se cansam e não se despistam. Será?

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