Famílias de acolhimento para jovens estrangeiros procuram-se!

Têm entre 15 e 18 anos e vêm estudar para Portugal durante um trimestre, um semestre ou um ano.

A AFS Portugal é uma associação de juventude e voluntariado que promove, já há mais de meio século, intercâmbios de jovens em Portugal e no estrangeiro, com o objetivo de contribuir para a paz e compreensão entre os povos. 

No próximo mês de setembro chegam a Portugal 87 estudantes para ter uma experiência de vida e de estudo em Portugal (no ensino secundário). Quarenta destes jovens já encontraram uma família para os receber durante a sua estadia no nosso País, mas há 37 estudantes que precisam ainda de encontrar uma casa. 

A AFS lança o apelo às famílias portuguesas, dizendo-lhes “Abra a sua casa ao mundo”. O acolhimento é voluntário. A família disponibiliza um quarto ou uma cama (os estudantes podem partilhar o quarto com outro jovem da casa) e oferece as refeições, com exceção dos almoços de segunda a sexta que costumam ser na escola que o estudante frequentar. 

Em troca, a família de acolhimento recebe uma experiência única: viver durante alguns meses com um estudante que vem de uma cultura diferente e quer conhecer a cultura e a língua portuguesas. 

A AFS sublinha que este programa não se destina apenas a transformar a vida do jovem que chega: “a transformação ocorre também junto da família de acolhimento, comunidade escolar e comunidade local, promovendo abertura e tolerância em relação a pessoas de diferentes culturas e uma maior sensibilidade para assuntos globais”, recorda em comunicado. 

Se a tua família estiver interessada em acolher um destes aventureiros, no blogue da AFS pode ficar a conhecer o perfil dos estudantes que vêm e candidatar-se a recebê-lo. No site da Associação encontra-se, ainda, um guia com tudo o que é preciso saber para entrar neste programa. 

As famílias de acolhimento podem viver em qualquer parte do país e ser de qualquer tipo – casais com e sem filhos, famílias monoparentais, pessoas solteiras.

Aqui, no Jornalíssimo, já escrevemos sobre a experiência de famílias que receberam, como a família Araújo, e sobre jovens que tiveram a coragem de embarcar nesta aventura, como o Afonso Tuna

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