A vida dele deu um Óscar
O verdadeiro Hawking acredita na colonização de outros planetas e acha que o homem já não precisa da agressividade.
Eddie Redmayne venceu o Óscar de Melhor Ator, graças à interpretação de Stephen Hawking em “A Teoria de Tudo”.
Antes deste filme, a vida extraordinária do astrofísico, que estudou em Oxford e Cambridge, já tinha dado origem a documentários e a uma série televisiva.
ESPÍRITO COMBATIVO
Hoje, com 72 anos, Hawkings continua ativo, apesar da doença degenerativa que lhe paralisou os músculos, a Esclerose Lateral Amiotrófica.
Considerado um dos maiores cientistas do nosso tempo, graças a um supercomputador, escreve livros e dá conferências.
Ainda no final da semana passada, em Londres, as palavras que proferiu numa intervenção no Museu da Ciência, foram transcritas por vários jornais, como o britânico The Independent.
AGRESSIVIDADE PARA QUÊ?
Hawking advertiu que o “fim da Humanidade pode acontecer devido a uma agressão levada a cabo pela própria espécie humana”.
Se pudesse corrigir algo no comportamento humano, o físico escolheria justamente a agressividade: “Pode ter sido útil para os homens das cavernas sobreviverem, mas agora pode destruir-nos, por exemplo com uma grande guerra nuclear que poderia levar ao fim da nossa civilização”, alertou.
E foi, a propósito, que referiu a colonização espacial: “Pode ser um seguro de vida para a nossa espécie no futuro”.
CURIOSIDADES:
– nasceu em Oxford, em Inglaterra, em 1942, no tricentenário da morte de Galileu;
– é o irmão mais velho de quatro irmãos;
– estudou Física na Universidade de Oxford e Cosmologia em Cambridge;
– as suas teorias apresentaram novas formas de pensar o universo;
– além de livros científicos, Hawking escreveu outros, como “Uma Breve História do Tempo”, que tornaram a ciência acessível ao cidadão comum;
– descobriu a doença quando tinha apenas 21 anos e, na altura, os médicos deram-lhe apenas dois anos de vida;
– casou duas vezes (a segunda com a sua enfermeira) e tem três filhos e três netos.