O ‘Mobile Film Festival’ deste ano é dedicado ao clima e os internautas podem escolher os melhores filmes.

O slogan do ‘Mobile Film Festival’, este ano na sua décima primeira edição, é “um telemóvel, um minuto, um filme“.

As regras são essas: as curtas têm de ser feitas com telemóvel e durar um minuto. Podem ser apresentadas em qualquer língua, desde que legendadas em inglês.

Este foi o primeiro ano em que houve um tema: as alterações climáticas. O mote dado pela organização para a produção das curtas foi “Act on Climate Change”. Chegaram à fase final do concurso 76 filmes, assinados por jovens realizadores de 27 países, escolhidos de entre 765 filmes candidatos, de 70 países.

As curtas focam diversos problemas ambientais, de uma forma universal ou chamando a atenção para o que se passa numa área específica do globo – o Rio de Janeiro, Nova Iorque ou Teerão são algumas das cidades retratadas.

Para expressarem as suas preocupações e incitarem à ação, os participantes recorreram a géneros distintos. Há curtas de humor, de terror, de ficção científica, curtas em forma de documentário, entrevistas… Para todos os gostos, portanto.

A organização do Festival que conta, este ano, com o apoio das Nações Unidas, quer o público a eleger os melhores trabalhos e há prémios (smartphones, tablets e computadores portáteis) para quem for a www.mobilefilmfestival.com ver os filmes e votar. 

Ao propor este tema, o Festival quis associar-se à grande cimeira do clima, a COP21, que vai reunir 40 mil participantes (entre eles, chefes de Estado de todo o mundo) em Paris, já no próximo mês.

A votação on-line decorre até 30 de novembro e a cerimónia de revelação do vencedor terá lugar na capital francesa a 7 de dezembro. No júri está um brasileiro, o realizador do filme “Cidade de Deus”, Fernando Meirelles.

O grande vencedor receberá uma bolsa de trinta mil euros para produzir um filme.