10 Razões por que vale a pena estar informado
Sabias que os jovens entre os 15 e os 24 anos são os que menos se interessam pelas notícias?
Segundo um estudo de 2014 realizado pela Entidade Reguladora para a Comunicação Social – Públicos e consumos de média: o consumo de notícias e as plataformas digitais em Portugal e em mais dez países” -, o público mais jovem (entre os 15 e os 24 anos) é o menos interessado pelas notícias.
Se te revês nestes dados, deixamos-te aqui uma lista de razões pelas quais vale a pena repensares a atenção que dás às notícias.
Uma delas é, desde logo, o facto de, como alguém disse, as notícias serem “o oxigénio da Democracia”. Sem uma imprensa saudável e sem cidadãos informados, não há liberdade de escolha, de opinião e não pode existir um verdadeiro regime democrático.
1) As notícias permitem aumentar os conhecimentos para lá das matérias que aprendemos na sala de aula e, até, entender melhor muitos dos conteúdos lecionados, ao percebermos a sua aplicação concreta em questões do dia-a-dia;
2) A imprensa (escrita, radiofónica e televisiva) permite aumentar o nosso leque de interesses, estimular a nossa curiosidade, incentivar a aquisição autónoma de conhecimentos;
3) Saber o que se passa no mundo desperta o nosso interesse pelas questões que mobilizam a sociedade, ajuda-nos a desenvolver um espírito crítico e a formar uma opinião;
4) Quanta mais informação tivermos menos corremos o risco de ser manipulados por pessoas ou instituições;
5) Ter conhecimento, estar informado gera ação e participação, contribui para a formação de cidadãos mais interessados e empenhados em contribuir para melhorar o mundo que os rodeia. No fundo, reforça a cidadania;
6) As pessoas informadas são, geralmente, pessoas mais interessantes, capazes de trocar ideias, dialogar com os outros, sejam eles da mesma idade ou de idades diferentes. As notícias facilitam o diálogo intergeracional;
7) A leitura da imprensa permite-nos aceder a diferentes pontos de vista sobre as mais variadas questões, ajudando-nos a aceitar e a respeitar a diferença;
8) A informação noticiosa permite-nos ter um melhor conhecimento dos nossos próprios direitos. Sabias que o acesso à informação é um direito? Vem consagrado, logo, no artigo 17º da Convenção sobre os Direitos da Criança, que começa assim: “Os Estados Partes (…) asseguram o direito da criança à informação e a documentos provenientes de fontes nacionais e internacionais diversas, nomeadamente aqueles que visem promover o seu bem-estar socia, espiritual e moral (…);
9) Em todo o mundo há pessoas que estão dispostas a morrer para ter acesso a uma imprensa livre. Ter acesso a ela e não usufruir é um desperdício;
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10) Informação é poder e, por isso, cidadãos mais informados são cidadãos com mais poder, mais livres (o conhecimento aumenta o leque de escolhas) e até mais críticos em relação às próprias mensagens veiculadas pelos órgãos de comunicação – sabem, por exemplo, que os media não refletem mas representam a realidade, que as mensagens veiculadas obedecem às caraterísticas do meio através do qual são transmitidas, que os media respondem muitas vezes a interesses comerciais. Chama-se a isto literacia mediática.