A NASA anda à procura de geólogos artificiais
Há vinte robots candidatos a explorar e recolher amostras de solo noutros planetas.
O futuro da exploração espacial está, de alguma maneira, a apresentar-se por estes dias em Massachusetts, nos Estados Unidos.
É lá que decorre, até sábado, a quarta edição da “NASA Sample Return Robot Challenge”, uma competição que vai premiar o robot que melhor demonstrar ser capaz de localizar e recolher amostras geológicas em paisagens estranhas (leia-se: de outros planetas).
O desafio é ainda maior: o robot terá de fazer tudo isto sem controlo humano.
Se fosse fácil, a recompensa não seria certamente tão grande – está em causa um prémio de um milhão e meio de dólares norte-americanos (qualquer coisa como um milhão e trezentos mil euros).
A agência espacial norte-americana lançou ao desafio a estudantes universitários e a pequenas empresas. Há vinte equipas a concurso e elevadas expectativas por parte da organização.
A inovação no campo da navegação autónoma é fundamental para a NASA, que precisa dela para explorar novos planetas.
“Resolver este desafio significará um avanço para a futura exploração espacial”, explica o diretor do programa “Centennial Challenges” da NASA, Sam Ortega.
No fundo, é um concurso para mentes brilhantes – humanas e artificiais.