O que é o suor e por que suamos?
Apesar de pouco agradável, suar é fundamental. As glândulas responsáveis pelo suor podem gerar mais de dez litros por dia.
O nosso organismo está normalmente a uma temperatura de 36,5 graus. Quando aquece, tem uma espécie de ar condicionado interno que se liga automaticamente para regular e manter a temperatura ideal do corpo.
Temos cerca de dois milhões e meio de glândulas sudoríparas – da cabeça aos pés, passando pelas mãos e pela barriga. São elas as responsáveis pela produção do suor, que tanto embaraço nos pode causar.
TOXINAS FORA
Essas glândulas estão na derme (a camada interna da pele; a externa é a epiderme) e podem chegar a produzir mais de dez litros de suor por dia! Possuem uns pequenos canais que transportam o suor para o exterior do organismo.
A quantidade de suor que uma pessoa segrega varia em função de aspetos como a idade (na adolescência, por exemplo, transpira-se muito em consequência de todas as transformações corporais) , o sexo, o local onde habita e, também, a atividade que exerce. Os atletas de alta competição batem recordes na produção de suor.
Mas afinal de que é que o suor é composto? De água, sal (cloreto de sódio) e toxinas. Libertar o organismo de substâncias nocivas é outra das funções da transpiração. A importância de beber água quando suamos prende-se com essas perdas que podem levar à desidratação.
CHEIRA? NÃO CHEIRA!
Apesar de associarmos de imediato o suor ao cheiro, os especialistas frisam que a maior parte do suor que produzimos não tem cheiro. Sobretudo este que é gerado para regular a temperatura corporal por glândulas écrinas.
Há um outro tipo de suor, produzido por glândulas chamadas apócrinas, que possuímos em muito menor número.
Estas glândulas são responsáveis pelo suor que libertamos em determinadas situações que nada têm a ver com calor, mas sim com causas emocionais, como a ansiedade ou o medo.
Situam-se nas axilas e na região genital, por exemplo, e a sua composição é diferente – contém substâncias ácidas e gorduras que, essas sim, podem gerar odores pouco agradáveis.
Foi para os evitar ou disfarçar que se inventaram os desodorizantes. Mas isso só foi há relativamente pouco tempo. A sua utilização só se banalizou no século passado.