Jordânia: a ecologia chegou ao culto

O país do Médio Oriente quer começar este ano a instalar painéis fotovoltaicos nas mesquitas.

Quando pensamos na Jordânia pensamos no rei Abdullah II, na bela rainha Rania, na cidade histórica de Petra e, provavelmente, no deserto.

A aridez que marca a maior parte do país determina uma grande escassez de recursos naturais.

A Jordânia importa quase a totalidade da energia que consome, apesar da aposta que tem feito no gás natural.

O esforço para diminuir a dependência energética vai traduzir-se, este ano, num investimento em espaços onde a população do país passa muito tempo: as mesquitas.

Há perto de seis mil na Jordânia, onde os fiéis rezam cinco vezes ao dia, o que significa um grande gasto de energia na manutenção dos locais de culto.

O Departamento de Energias Renováveis do país anunciou, por isso, que ao longo deste ano serão instalados painéis solares em 120 mesquitas.

O objetivo é que, aos poucos, todos os espaços de culto dos muçulmanos jordanos venham a ter sistemas de produção de energia instalados. E que os 150 templos que todos os anos são construídos de raiz integrem já esta valência energética.

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