Nascido na Bélgica, o ‘Dinner in The Sky’ tem organizado jantares nas nuvens um pouco por todo o mundo.

Ao longe, parece um ovni, mas objeto não identificado, ali, não há nenhum: só uma mesa comprida, umas vinte cadeiras, serviço de jantar, comida ‘gourmet’ e pouco mais, além da ideia fantástica de servir uma refeição nas alturas.

Do acrónimo ‘ovni’, só o “v”, de voador, faz sentido. E ainda assim sem qualquer mistério associado: a grua capaz de elevar este restaurante fica bem visível e faz lembrar as diversões que vemos em feiras e parques.

O conceito foi desenvolvido, precisamente, por uma empresa de diversões e por uma agência de comunicação, ambas belgas, e foi pela primeira vez testado em 2006.

Desde esse primeiro levantar voo, o percurso da ‘Dinner in The Sky’ tem tido apenas um sentido: ascendente. Quase dez anos depois, a empresa orgulha-se de já ter organizado cinco mil jantares nas alturas em 45 países, de quase todos os continentes, através de um sistema de ‘franchising’ do conceito.

Jantar sentado com os pés no ar, seria já o suficiente para tornar a experiência única. Mas a marca tem feito questão de caprichar, proporcionando aos comensais cenários ímpares, como os jardins da Villa Borghese em Roma, a Praia de Copacabana no Rio de Janeiro, o London Eye, a Torre Eiffel, a Baía de Sidney…

Tal como quando andamos numa diversão que nos leva pelos ares, também aqui os participantes são obrigados a colocar um cinto de segurança e a mantê-lo apertado durante o tempo que demora o repasto (cerca de uma hora), quase sempre confecionado por um conceituado chef.

A ideia do ‘Dinner in The Sky’ tem vindo a evoluir com a idade. Além de refeições, há franchisados da marca a organizar eventos de todo o tipo uns bons metros acima do chão. Casamentos e concertos são apenas dois exemplos. Os preços variam de país para país, mas a experiência nunca fica por menos de duas centenas de euros.

No YouTube, encontras vídeos de jantares destes em vários pontos do mundo. Deixamos-te com um em Las Vegas.